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CINEMA - 2ª MOSTRA MULHERES MÁGICAS: REINVENÇÃO DA BRUXA NO CINEMA

06 abr - 2024 • 09h > 05 mai - 2024 • 20h CCBB SP - São Paulo, São Paulo

Atenção:
- Crianças menores de 3 anos não pagam ingresso. Ingressos meia entrada devem ser utilizados pela categoria específica do beneficiário indicado, conforme previsão de lei, sendo necessário a apresentação dos documentos comprobatórios do benefício. A compra do ingresso em categoria não equivalente à sua condição pode impedir o seu acesso ao evento. Informações sobre meia entrada,clique aqui.
- Os ingressos são liberados na sexta-feira da semana anterior de cada final de semana às 12h.
- Todos os visitantes devem possuir ingresso para acessar o Cinema.
- Crianças a partir de 3 anos necessitam de validação de ingresso.
- Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas no interior das galerias do CCBB.
- Van - ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há uma parada no Metrô República.
Funcionamento a partir das 12 horas.
-Clique aqui e leia atentamente as normas de visitação do CCBB, para a segurança de visitantes e colaboradores.

 

Sobre o evento:
Com o intuito de investigar a maneira que a figura da bruxa foi construída ao longo da história do cinema, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a 2ª mostra Mulheres Mágicas: reinvenções da bruxa no cinema traz uma nova edição desse projeto de sucesso, que aborda como a figura da bruxa foi construída ao longo da história do cinema. Essa personagem tão popular é apresentada em sua complexidade, com filmes de várias épocas, países e modos de realização, oferecendo diferentes formas de representação dos corpos e saberes femininos em imagem. A programação se divide em dois eixos: o primeiro revisita o imaginário clássico das bruxas, enquanto o segundo apresenta suas reinvenções contemporâneas, com destaque para obras de cineastas mulheres e perspectivas feministas. As exibições acompanham catálogo, debates e uma oficina gratuita. 
 
Programação:
 
6 abril – Sábado
16h ABERTURA | 16 anos
A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17 min, Brasil)
A Praga, de José Mojica Marins (2021, 51 min, Brasil) 
*O ingresso para esta sessão dá direito de acesso ao evento que ocorre em seguida: Debate com a pesquisadora Julia Noá (mediação: Carla Italiano) 17h
 
7 abril – Domingo
14h INFANTIL (dublado) | Livre
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Branca de Neve e os sete anões, de David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83 min, EUA)
16h Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos
 
8 abril – Segunda
18h A paixão de Joana D’arc, de Carl Theodor Dreyer (1928, 82 min, França) | 12 anos
 
10 abril – Quarta
18h A filha de Satã, de Sidney Hayers (1962, 90min, Reino Unido) | 14 anos
 
11 abril – Quinta
18h Curtas-metragens 1  | 16 anos
A mãe do rio, de Zeinabu irene Davis (1995, 28 min, EUA)
Abjetas 288, de Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21 min, Brasil)
Para sempre condenadas, de Su Friedrich (1987, 41 min, EUA)
 
12 abril – Sexta
17h Medusa, de Anita Rocha da Silveira (2023, 128 min, Brasil) | 16 anos
[Acessibilidade – LIBRAS]
 
13 abril – Sábado
14h INFANTIL (dublado) | 10 anos
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Malévola, de Robert Stromberg (2014, 97 min, EUA)
16h15 Viy – O espírito do mal, de Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77 min, Rússia) | 14 anos
 
14 abril – Domingo
14h A bruxa, de Robert Eggers (2015, 92 min, EUA) | 14 anos
16h Mami Wata, de C. J. ‘Fiery’ Obasi (2022, 107 min, Nigéria)  | 14 anos
 
15 abril – Segunda
18h Casei-me com uma feiticeira, de René Clair (1942, 76 min, EUA) | 12 anos
 
17 abril – Quarta
16h As feiticeiras de Salém, de Raymond Rouleau (1957, 157 min, França) | 14 anos
 
18 abril – Quinta
15h30 Curtas-metragens 2 | 16 anos
Wil-o-Wisp, de Rachel Rose (2018, 10 min, EUA)
Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha)
República do Mangue, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo (2020, 8 min, Brasil)
Cosas de Mujeres, de Rosa Martha Ferández (1978, 45 min, México)
17h20Mesa de debate: “Reencantando o mundo: bruxas contemporâneas, saberes ancestrais” Com: Glênis Cardoso, Mariana Queen  (mediação: Juliana Gusman)  | 12 anos
 
19 abril – Sexta
17h Curtas-metragens 3  | 14 anos
Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)
Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)
Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)
 
21 abril – Domingo
14h Orlando, minha biografia política, de Paul B. Preciado (2022, 98 min, França) | 14 anos
16h10 O espelho da bruxa, de Chano Urueta (1962, 75min, México) | 14 anos
 
22 abril – Segunda
16h30 Retrato de uma jovem em chamas, de Céline Sciamma (2019, 121 min, França) | 14 anos
 
24 abril – Quarta
17h A bruxa, de Robert Eggers (2015, 92 min, EUA) | 14 anos
 
25 abril – Quinta
14h INFANTIL Gratuita (dublado) | Livre
A fada do repolho, de Alice Guy (1896/1900, 1 min, França)
Branca de Neve e os sete anões (1937, 83 min, EUA)
*Após a sessão acontece: Debate com a curadora Tatiane Mitre 15h30
 17h A filha de Satã, de Sidney Hayers (1962, 90min, Reino Unido) | 14 anos
 
26 abril – Sexta
18h A última praga de Mojica, de Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17 min, Brasil)
A Praga, de José Mojica Marins (2021, 51 min, Brasil) 
 
27 abril – Sábado
15h Casei-me com uma feiticeira, de René Clair (1942, 76 min, EUA) | 12 anos
16h30 Curtas-metragens 1  | 16 anos
A mãe do rio, de Zeinabu irene Davis (1995, 28 min, EUA)
Abjetas 288, de Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21 min, Brasil)
Para sempre condenadas, de Su Friedrich (1987, 41 min, EUA)
 
28 abril – Domingo
14h A paixão de Joana D’arc, de Carl Theodor Dreyer (1928, 82 min, França) | 12 anos
16h Curtas-metragens 2 | 16 anos
Wil-o-wisp, de Rachel Rose (2018, 10 min, EUA)
Simpósio Preto, de Katia Sepúlveda (2022, 26 min, Rep. Dominicana / Alemanha)
República do Mangue, de Julia Chacur, Mateus S. Duarte, Priscila Serejo (2020, 8 min, Brasil)
Cosas de mujeres, de Rosa Martha Ferández (1978, 45 min, México)
 
29 abril – Segunda
18h Viy – O espírito do mal, de Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77 min, Rússia) | 14 anos
 
1 maio – Quarta
17h Yaaba, de Idrissa Ouédraogo (1989, 90 min, Burkina Faso) | 12 anos
 
2 maio – Quinta
17h O espelho da bruxa, de Chano Urueta (1962, 75min, México) | 14 anos
 
3 maio – Sexta
16h30 As feiticeiras de Salém, de Raymond Rouleau (1957, 157 min, França) | 14 anos
 
4 maio – Sábado
14h INFANTIL GRATUITA (dublado) | Livre
O serviço de entregas da Kiki, de Hayao Miyazaki (1989, 103 min, Japão) | Livre
16h10 Medusa, de Anita Rocha da Silveira (2023, 128 min, Brasil) | 16 anos
 
5 maio – Domingo
14h Curtas-metragens 3  | 14 anos
Rami Rami Kirani, de Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34 min, Brasil)
Resiliência Tlacuache, de Naomi Rincón Gallardo (2019, 16 min, México)
Laocoonte e seus filhos, de Ulrike Ottinger e Tabea Blumeschein (1973, 45 min, Alemanha)
16h10 Retrato de uma jovem em chamas, de Céline Sciamma (2019, 121 min, França) | 14 anos
 
SINOPSES:
 

A FADA DO REPOLHO
La fée aux choux
dir. Alice Guy (1896/1900, 1’, p&b, França, Ficção) | LIVRE
Considerado o primeiro filme dirigido por uma mulher e um dos primeiros de ficção narrativa na história do cinema, A fada do repolho apresenta um conto fantástico sobre uma fada que colhe bebês que brotam de pés de repolho.

A PAIXÃO DE JOANA D’ARC
La passion de Jeanne D’arc
dir. Carl Theodor Dreyer (1928, 82’, p&b, França, Ficção) | 12 anos
Um clássico do cinema mudo dirigido pelo dimarquês Carl T. Dreyer, o filme conta a história da guerreira adolescente no século XV na França. Ao ser julgada por alegar ter falado com Deus, Jeanne d’Arc (em uma interpretação sublime de Renée Falconetti) é submetida a um tratamento desumano e a táticas de intimidação nas mãos dos oficiais do tribunal da igreja. Pressionada a mudar a sua história, Jeanne opta pelo que considera ser a verdade e sofre as consequências de suas escolhas.

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
Snow white and the seven dwarfs
dir. David Hand, Perce Pearce, William Cottrell, Larry Morey, Wilfred Jackson e Ben Sharpsteen (1937, 83′, cor, EUA, Ficção) | LIVRE
O primeiro longa-metragem de animação produzido nos Estados Unidos, este clássico dos estúdios Walt Disney, baseado no conto dos Irmãos Grimm, transformou a história do cinema ao utilizar, pioneiramente, a técnica de desenho à mão. Branca de Neve é uma princesa órfã, que vive com sua malvada e vaidosa madrasta, que a obriga a trabalhar como criada no castelo. Quando seu Espelho Mágico diz que Branca de Neve havia lhe superado em beleza, a Rainha Má ordena que seu Caçador leve a princesa à floresta para matá-la, e exige, como prova, que ele lhe traga o seu coração. O Caçador, porém, não tem coragem de completar a tarefa, e implora que Branca de Neve fuja sem jamais olhar para trás. Depois de uma noite assustadora, a princesa consegue encontrar, com ajuda de bondosos animais, uma casa de campo, onde ela não sabe que vivem sete anões.

CASEI-ME COM UMA FEITICEIRA
I married a witch
dir. René Clair (1942, 76’, cor, EUA, Ficção) | 12 anos
Comédia dirigida pelo mestre francês René Clair e estrelada por Veronica Lake, e que serviria de inspiração para a série televisiva “A feiticeira”. Conta a história de Jennifer, uma bruxa queimada na fogueira pelo puritano Jonathan Wooley nos julgamentos de Salem. Antes de morrer, ela joga uma maldição em seu algoz: nenhum homem de sua família terá sorte no amor. Séculos depois, o espírito da bruxa desperta e ela vai em busca de um corpo para infernizar a vida de Wallace, descendente do responsável por levá-la à fogueira, e destruir o seu futuro casamento.

AS FEITICEIRAS DE SALEM
Les sorcières de Salem / The crucible
dir. Raymond Rouleau (1957) [145′, p&b, EUA/França, Ficção) | 14 anos
Primeira versão para o cinema da famosa peça “The Crucible”, de Arthur Miller. Nova Inglaterra, 1692. Na pequena cidade de Salem, o fazendeiro John Proctor (Yves Montand) trai sua esposa Elisabeth (em uma interpretação primorosa de Simone Signoret) por duas vezes com Abigail (Mylène Demongeot), a jovem serva de 17 anos. Quando John coloca um fim ao relacionamento, Abigail trama sua vingança.

O ESPELHO DA BRUXA
El espejo de la bruja
dir. Chano Urueta (1962, 76’, p&b, México, Ficção) | 14 anos
Com inspirações hitchcockianas, O espelho da bruxa é uma das obras mais representativas do cinema gótico do México. Dirigido por Chano Urueta e baseado no roteiro de um dos grandes mestre do terror mexicano, Carlos Enrique Taboada, o filme tem como protagonista Sara, uma governante adepta das artes da trevas, que revela à sua afilhada, Elena, o destino macabro que a aguarda com a ajuda de um espelho: Elena será assassinada pelo seu marido, o cirurgião Eduardo Ramos, que está apaixonado por outra mulher. Após não conseguir mudar a sorte de Elena, Sara se vinga ao apresentar o ocultismo à nova esposa de Eduardo, Debora. 

A FILHA DE SATÃ
Night of the eagle/ Burn, witch, burn!
dir. Sidney Hayers (1962, 90’, p&b, Reino Unido, Ficção) | 14 anos
Norman Taylor (Peter Wyngarde) é um professor universitário bem-sucedido. Cético, ele descobre que sua esposa, Tansy (Janet Blair), pratica atos de bruxaria a fim de proteger a carreira do marido.
Norman a obriga destruir todos os amuletos que estavam escondidos em sua casa. A partir de então, eventos misteriosos começam a assombrar o casal.

VIY – O ESPÍRITO DO MAL
dir. Konstantin Yershov e Georgi Kropachyov (1967, 77’, cor, Rússia, Ficção) | 14 anos
Clássico do cinema de horror soviético baseado na história homônima de Nikolai Gogol. O estudante de teologia Khoma Brutus é chamado para orar durante três noites pela alma de uma rica moça, morta em circunstâncias violentas, em um vilarejo pobre. No entanto, trata-se de uma bruxa sedenta de vingança, que invocará lobisomens, vampiros e outras criaturas do inferno para atormentar a vida do discípulo.

LAOCOONTE E SEUS FILHOS
Laokoon & Söhne
Ulrike Ottinger e Tabea Blumenschein  (1973, 45’, cor, Alemanha, Experimental)  | 14 anos
Livremente baseado em Orlando, de Virginia Woolf, o primeiro filme de Ulrike Ottinger, importante nome do cinema feminista, em parceria com a atriz Tabea Blumenschein, é um exercício surrealista que combina um turbilhão de imagens com uma narração divertida e caprichosa. Num país imaginário, habitado apenas por mulheres, Esmeralda del Rio realiza uma série de transformações, tornando-se várias outras pessoas, como uma viúva na tundra gelada, uma patinadora de gelo e até um gigolô chamado Jimmy. Uma mulher extraordinária, um país incomum e uma cadeia de transformações mágicas dão origem a uma série de representações excêntricas dessas diversas personagens.

COSAS DE MUJERES
dir. Rosa Martha Fernández (1978, 45’, p&b, México, Documentário) | 16 anos
Documentário militante realizado pelo importante grupo feminista mexicano Colectivo Cine Mujer, em atuação entre os anos 1970 e 1980. O filme denuncia o problema do aborto clandestino no México, com diversas entrevistas e estatísticas chocantes sobre mulheres que morrem em decorrência de procedimentos realizados em condições precárias. Ao investigar um tema tabu, especialmente no contexto da América Latina na década de 1970, o coletivo assumia o compromisso de levar pautas feministas fundamentais para um debate público e coletivo, e defender maior autonomia das mulheres sobre seus corpos e existências.

PARA SEMPRE CONDENADAS
Damned if you don’t
dir. Su Friedrich  (1987, 41’, p&b,  EUA, Ensaio) | 14 anos
Dirigido por Su Friedrich, figura inarredável do cinema vanguardista e queer estadunidense, Para sempre condenadas articula estruturas narrativas com a experimentação audiovisual para criar um estudo íntimo da expressão e da repressão sexual. Um convento é o cenário desta investigação, centrada em uma jovem lésbica e seu encontro com uma freira solitária. Arquivos e rastros de outras histórias vão se somando às experiências dessas duas mulheres.

O SERVIÇO DE ENTREGAS DA KIKI
Kiki’s Delivery Service
dir. Hayao Miyazaki (1989, 103′, cor, Japão) | Ficção

Nesta encantadora releitura dos contos de bruxas produzida pelos Estúdios Ghibli, a jovem Kiki, de 13 anos, muda-se para uma cidade litorânea com seu gato falante para passar um ano sozinha de acordo com a tradição para bruxas em treinamento. Após aprender a controlar sua vassoura, estabelece um serviço de correio voador e logo integra a comunidade. Mas quando a jovem bruxa perde suas habilidades, ela deve superar sua insegurança a fim de recuperar seus poderes.

YAABA
dir. Idrissa Ouédraogo (1995, 90’, cor, Burkina Faso, Ficção) | 12 anos
Vencedor do Prêmio da Crítica no Festival de Cannes em 1989. Em uma pequena aldeia em Burkina Faso, Bila, um menino de dez anos, faz amizade com uma idosa chamada Sana, a quem todos chamam de “bruxa”, e que é ritualmente culpada por qualquer desastre que aconteça na comunidade. Mas o próprio garoto a chama de “Yaaba”, que significa “avó”, um termo carinhoso que Sana nunca tinha ouvido. Quando Napoko, prima do garoto, fica doente, Bila recorre a Sana para que ela faça um remédio para salvar a menina.

A MÃE DO RIO
Mother of the river
dir. Zeinabu irene Davis (1995, 28’, p&b, EUA, Ficção) | 12 anos
Nessa história comovente ambientada na década de 1850, da aclamada diretora afro-americana Zeinabu irene Davis, uma jovem escravizada faz amizade com uma mulher mágica na floresta chamada “Mãe do rio”. Por meio de sua amizade, a jovem aprende sobre independência, honra, humildade e respeito pelos outros. A mãe do rio é um raro retrato da escravidão sob a perspectiva de uma jovem mulher.

MALÉVOLA
Maleficent
dir. Robert Stromberg (2014, 97’, cor, EUA, Ficção) | 10 anos
Releitura do conto de fadas da Bela Adormecida do ponto de vista da vilã, a bruxa Malévola (interpretada por Angelina Jolie). Desde pequena, essa garota com chifres e asas mantém a paz entre os dois reinos, até se apaixonar pelo garoto Stefan, que eventualmente a abandona. A garota torna-se então uma mulher vingativa e amarga que decide amaldiçoar a filha recém-nascida de Stefan, Aurora (Elle Fanning). Aos poucos, no entanto, Malévola começa a desenvolver sentimentos de amizade em relação à jovem e pura Aurora.

A BRUXA
The witch
dir. Robert Eggers (2015, 92’, cor, EUA, Ficção) | 14 anos
Na Nova Inglaterra de 1630, o pânico e o desespero tomam conta de um fazendeiro, sua esposa e seus filhos quando o filho mais novo, Samuel, desaparece repentinamente. A família culpa Thomasin (Anya Taylor Joy), a filha mais velha que estava cuidando do menino. Com as suspeitas e a paranoia aumentando, os irmãos gêmeos Mercy e Jonas começam a acreditar que Thomasin esteja praticando bruxaria, algo que irá testar a fé, a lealdade e o amor do clã entre si.

WIL-O-WISP
dir. Rachel Rose (2018, 10’, cor,  EUA, Ficção) | 12 anos
Um dos nomes em ascensão no universo das artes visuais, Rachel Rose apresenta uma narrativa que transcorre na Inglaterra agrária do século XVI. Ao acompanhar a vida de uma curandeira, cujo destino é marcado pelo amor e pela perda, pela prática da magia e as consequências da perseguição ao ser taxada como bruxa, o curta investiga os modos como a percepção e a coincidência afetam nossa experiência no mundo.

RETRATO DE UMA JOVEM EM CHAMAS
Portrait de la jeune fille en feu
dir. Céline Sciamma (2019, 121’, cor, França, Ficção) | 14 anos
Vencedor dos prêmios de Melhor Roteiro e da Palma Queer no Festival de Cannes. Na França de 1770, Marianne é contratada para pintar o retrato de casamento de Héloïse (Adèle Haenel), uma jovem mulher que acabou de deixar o convento. Por ela ser uma noiva relutante, Marianne (Noémie Merlant) chega sob o disfarce de companhia, observando Héloïse de dia e a pintando secretamente à noite. Conforme as duas mulheres se aproximam, a intimidade e a atração crescem, enquanto compartilham os primeiros e últimos momentos de liberdade de Héloïse, antes do casamento iminente. O retrato logo se torna um ato colaborativo e o testamento do amor delas.

RESILIÊNCIA TLACUACHE
Resiliencia Tlacuache
dir. Naomi Rincón Gallardo (2019, 16’, cor, México, Experimental)  | 14 anos
O filme se inspira em entrevistas e encontros com a ativista e advogada zapoteca Rosalinda Dionicio, que tem participado da defesa de territórios contra mineradoras transnacionais no estado de Oaxaca, no México. Neste trabalho, se sobrepõem o tempo da criação com o tempo contemporâneo dos despojos da mineração. A fabulação é tecida com mitos mesoamericanos nos quais quatro personagens (uma colina, uma espécie de gambá, Dona Caña e um agave, planta que serve de matéria-prima para tequila) se encontram para conjurar as energias cósmicas e os poderes da celebração embriagante contra as violências capitalistas heteropatriarcais de morte e destruição.

REPÚBLICA DO MANGUE
dir. Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte, Priscila Serejo (2020, 8’, p&b, Brasil, Documentário) | 14 anos
A Zona do Mangue do Rio de Janeiro era uma conhecida área de boemia e prostituição que enfrentou diversas perseguições ao longo do século XX. De 1954 a 1974, vigorou na região a chamada República do Mangue, um regime representativo em que, sob controle médico e vigilância policial, as mulheres decidiam quem deveria assumir a administração das “casas de tolerância”. A partir de imagens sobreviventes, o curta propõe um outro olhar sobre esta memória de disputa e resistência. As prostitutas configuram uma classe laboral de qualidade quase identitária – e a criação dessa identidade, muito próxima da bruxa, serviu a propósitos de perseguição e extermínio de mulheres. Este documentário pode nos dar a ver registros de uma “caça às bruxas” no Brasil recente e a alargar nossas compreensões sobre quais mulheres, historicamente, foram de fato os alvos principais dessas investidas.

ABJETAS 288
dir. Júlia da Costa, Renata Mourão (2020, 21’, cor’, Brasil, Experimental)  | 16 anos
Em um futuro distópico, Joana e Valenza fazem uma jornada à deriva por uma cidade nordestina. Através da música eletrônica e trilha ruidosa, as personagens, nas andanças pelas ruas, performam o que sentem enquanto vivem nessa sociedade tentando entendê-la. Abjetas 288 trata sobre territorialidades, identidades e meritocracia, tudo com um tom irônico e se utilizando de elementos alegóricos que dialogam com a história popular de Aracaju.

A PRAGA
dir. José Mojica Marins (2021, 51’, cor, Brasil, Ficção)  | 16 anos
Realizado inicialmente em 1980 por José Mojica Marins, o lendário Zé do Caixão, A Praga não havia sido concluído e era tido como perdido, até ser finalizado e lançado postumamente, em 2021. Durante um passeio pelo campo, Marina e Juvenal param para tirar fotos em frente à casa de uma estranha senhora. Irritada, ela se revela uma bruxa e joga uma maldição em Juvenal: uma ferida que se abre em seu corpo sente uma fome insaciável por carne crua e precisa ser alimentada para que as dores sejam amenizadas.

A ÚLTIMA PRAGA DE MOJICA
dir. Cédric Fanti, Eugenio Puppo, Matheus Sundfeld, Pedro Junqueira (2021, 17’, Brasil, Documentário)  | 16 anos
Curta-metragem que que esmiúça o último longa do mestre do horror brasileiro através de trechos de making-of, depoimentos, cenas da filmagem original e imagens da história em quadrinhos que o originou.

MAMI WATA
dir: C. J. ‘Fiery’ Obasi (2022, 107’, pb, Nigéria, Ficção) | 14 anos
MAMI WATA é uma divindade adorada pelos habitantes da remota vila de Iyi, na África ocidental. Mama Efe, sua representante, exerce autoridade espiritual na vila, até que a morte de uma criança perturba a paz da comunidade. O poder da divindade passa a ser questionado por aqueles com diferentes ideologias, e Prisca e Zinwe, filhas de Mama Efe, se unem para salvar sua aldeia e restaurar a glória de MAMI WATA em Iyi.

SIMPÓSIO PRETO
Black Symposium
dir. Katia Sepúlveda (2022, 26’, Rep. Dominicana/ Alemanha, Experimental) | 12 anos
Em um tempo mítico, um grupo de mulheres afro-caribenhas se reúne em uma praia remota para debater sexualidade, sensualidade, amor, cuidado, alegria e memória. A conversa gira em torno da descolonização e da espiritualidade. O encontro termina em um ritual que expressa profunda gratidão aos seus ancestrais e ao mar. Um filme que trata da experiência da violência, em que sua estética e abordagem colaborativa desafiam as convenções cinematográficas a partir de diversas perspectivas feministas.

ORLANDO, MINHA BIOGRAFIA POLÍTICA
Orlando, ma biographie politique
dir. Paul B. Preciado (2022, 98’, cor, França, Documentário/Ensaio) | 14 anos
Em 1928, Virginia Woolf escreveu “Orlando”, o primeiro romance em que o personagem principal muda de sexo no meio da história. Um século depois, o escritor e ativista trans Paul B. Preciado decide enviar uma carta cinematográfica à autora: seu Orlando saiu da ficção e vive como ela jamais poderia ter imaginado. Preciado organiza um teste de elenco e reúne 26 pessoas trans e não binárias, de 8 a 70 anos de idade, que encarnam o protagonista.

MEDUSA
dir. Anita Rocha da Silveira (2023, 128’, cor, Brasil, Ficção) | 16 anos
Há muitos e muitos anos, a bela Medusa foi severamente punida por Atena, a deusa virgem, por não ser mais pura. Já em um Brasil fictício, dominado por um regime religioso ultraconservador, a jovem Mariana pertence a um mundo em que deve se esforçar ao máximo para manter a aparência de uma mulher perfeita. Para não caírem em tentação, ela e suas amigas se esforçam para controlar tudo e todas à sua volta. Porém, há de chegar o dia em que a vontade de gritar será mais forte.

RAMI RAMI KIRANI
dir. Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin (2024, 34’, cor, Brasil, Documentário) | Livre
Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca). Apenas os homens conheciam o poder dessa medicina. “Rami Rami Kirani” é um filme sobre os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através das mulheres Huni Kuin.

 
Serviços:
Local: Cinema - 1º Andar 
De 06/04 até 05/05/2024
Todos os dias, exceto às terças
Sessões pagas: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia-entrada)
Sessões gratuitas: retirada de ingressos uma hora antes na bilheteria do CCBB
Classificação etária: Consultar a Programação
 
Evento organizado por:
Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo.
Endereço: R. Álvares Penteado, 112 - 
Centro Histórico de São Paulo, São Paulo - SP - 01012-000.
Abrir no Google Maps.
 
Plataforma de venda ticketWORK
A ticketWORK é uma plataforma que facilita a venda de ingressos, inscrição para eventos, cobrança de contribuições para eventos e a gestão de participantes. Todos os eventos publicados na plataforma estão sob responsabilidade de seus organizadores, uma vez que a ticketWORK não produz tais eventos.
 
A ticketWORK não se responsabiliza por compras efetuadas em canais não oficiais.