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EXPOSIÇÃO - INDOMINÁVEIS PRESENÇAS
05 fev - 2025 • 09h > 07 abr - 2025 • 20h CCBB SP - São Paulo, SP
Atenção:
- Os ingressos são liberados na sexta-feira da semana anterior de cada final de semana às 12h.
- Planeje sua visita com pequena quantidade de pertences.
- Crianças a partir de 3 anos necessitam de validação de ingresso.
- Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas no interior das galerias do CCBB.
- Van - ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há uma parada no Metrô República.
- Funcionamento a partir das 12 horas.
- Clique aqui e leia atentamente as normas de visitação do CCBB, para a segurança de visitantes e colaboradores.
EXPOSIÇÃO:
Prédio Anexo: térreo e 1º Andar
Data: de 05/02 a 07/04/25
Todos os dias, exceto às terças
Classificação - Livre
Ingressos Gratuitos
Sobre o evento:
Idealizada pela AfrontArt, com curadoria de Luana Kayodê e Cinthia Guedes, como curadora convidada, Indomináveis Presenças tem como foco valorizar as perspectivas negras, indígenas e LGBTQIAPN+ nas artes brasileiras, a partir de um olhar disruptivo, inclusivo e transformador. A exposição proporciona ao público a oportunidade de conhecer 16 artistas de todo o Brasil, em diferentes fases de suas trajetórias, além de imergir em narrativas muitas vezes excluídas dos circuitos tradicionais. A mostra reúne 114 obras que abrangem linguagens artísticas diversas, como gravuras, fotografias, pinturas, esculturas, performances e obras criadas com recursos de inteligência artificial.
Com uma abordagem singular sobre história, identidade e percepção, os processos artísticos se entrelaçam para questionar e transformar a forma como vemos e representamos o Brasil. Adu Santos (SP) investiga as ausências e presenças no discurso museológico, trazendo à tona uma reflexão crítica sobre a história e as instituições. Bernardo Conceição (BA), por sua vez, desafia os limites do que os olhos veem, oferecendo novas formas de perceber o mundo e a arte. Já Bixa Tropical (BA) celebra a liberdade corporal e resgata o tropicalismo brasileiro, criando uma arte vibrante, cheia de cores intensas, que questiona as normas e ressignifica a identidade nacional.
Ampliando a diversidade temática e artística, a mostra traz também Cosmos Benedito (MS), transmasculino e autista, cuja obra aborda ancestralidade indígena e descolonização por meio de artes visuais e instalações; Edgar Azevedo (BA), que transita entre o real e o imaginário, capturando emoções e a diversidade humana; Panamby (SP/MA), que apresenta obras poéticas ligadas a rituais e práticas corporais; Emerson Rocha (SP), que retrata o cotidiano da população negra e a homoafetividade periférica, desmistificando o corpo negro e trazendo luz a temas como sonho e futuro; e Gê Viana (MA), que por meio de narrativas afro-indígenas, conecta história ao cotidiano afro-diaspórico indígena celebrando dignidade e felicidade enquanto confronta a cultura hegemônica e os sistemas de arte e comunicação.
Explorando diferentes conexões entre corpo, identidade e ancestralidade, Helen Salomão (BA) aborda temas de maneira sensível por meio de sua arte; Juh Almeida (BA), que através da fotografia e do cinema aborda uma poética experimental e documental, além de construir novos imaginários afro visuais, entendendo-os como ferramentas de transformação social; e Lucas Cordeiro (BA), que investiga espiritualidade e memórias através de fotografia e escultura.
No diálogo entre tecnologia e ancestralidade, Mayara Ferrão (BA) trabalha com inteligência artificial e arte visual, abordando questões afro-brasileiras. Já Rafa Bqueer (PA) transita entre moda, escolas de samba e arte contemporânea, colocando em pauta questões raciais e LGBTQIAPN+.
Com um olhar sensível para corpos e narrativas marginalizadas, a travesti Rafaela Kennedy (AM) valoriza esses sujeitos em fotografias que rompem estereótipos; Rainha F (RJ), por sua vez, aborda a solidão de corpos negros e questões raciais no contexto LGBTQIAPN+, explorando simbologias matrimoniais para criar novas perspectivas sobre mecanismos de sobrevivência. Por fim, a artista indígena e também travesti Uyra Sodoma (PA) conecta floresta e cidade em performances marcantes, como Árvore que Anda.
Evento organizado por:
Centro Cultural Banco do Brasil - São Paulo.
Endereço: R. Álvares Penteado, 112
Centro Histórico de São Paulo, São Paulo - SP - 01012-000.
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